Futebol Feminino

Os desafios de ser mãe para uma jogadora de futebol profissional

Os desafios de ser mãe para uma jogadora de futebol profissional

A maternidade é mais um dos muitos desafios que as mulheres do futebol enfrentam por amor ao esporte

Ser jogadora de futebol já não é uma tarefa fácil, mas aliada aos desafios de ser mãe, essa missão torna-se ainda mais árdua. Além das pressões físicas, mentais e emocionais que as jogadoras enfrentam em campo, muitas vezes elas têm que lidar com preconceitos e julgamentos porque a sociedade ainda acha que ser mãe limita os outros papeis na vida de uma mulher.

A história da jogadora americana Sydney Leroux é um exemplo de boleira que lutou pela maternidade. Leroux descobriu que sofria de endometriose depois de dar à luz sua filha em 2016. A endometriose é uma condição dolorosa que afeta o tecido que cresce fora do útero, o que pode levar à infertilidade e comprometer a saúde da mulher.

A jogadora foi mãe e depois que descobriu o problema, lutou para voltar a jogar em seu melhor nível, mas teve que passar por várias cirurgias e tratamentos para lidar com a condição. Conseguiu e realizou os dois sonhos: a maternidade e a voltar para os gramados.

Outra jogadora de futebol que enfrentou desafios em sua luta pela maternidade foi Karin Johansson. A jogadora sueca descobriu que estava grávida durante sua temporada de futebol no clube alemão SC Sand em 2017. Depois de compartilhar a notícia com a equipe e pedir ajuda em relação a treinamento e cuidados com o bebê, Johansson foi demitida de forma surpreendente e repentina. Logo se recolocou no futebol, mas sua história é reflexo do que a maioria das atletas enfrentam na opção por filhos.

A boa notícia é que nem todos os clubes de futebol tratam com descaso o sonho da maternidade. O clube inglês Arsenal é um exemplo de time que apoia jogadoras que são mães. Recentemente, o Arsenal anunciou uma mudança em suas políticas, garantindo treinamento acelerado após o parto e suporte financeiro para acomodar os custos relacionados ao bebê.

Para muitas jogadoras de futebol, a maternidade continua sendo um sonho distante. E a falta de progresso e políticas inadequadas em relação à maternidade no futebol ainda é uma realidade.

No entanto, iniciativas como a do Arsenal demonstram um avanço constante do mercado do futebol para que as jogadoras de futebol tenham sucesso e satisfação pessoal tanto dentro quanto fora do campo.

Já passou da hora dos clubes reconhecerem que jogadoras de futebol também podem ser mães, e merecem o mesmo respeito e apoio que todas as outras mulheres que sonham com a maternidade.

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