Futebol Feminino

Mulheres no comando dos clubes finalistas do Mundial

Mulheres no comando dos clubes finalistas do Mundial

Como ainda estamos no comecinho de 2022, vale mais um texto de incentivo para você se motivar neste mundo cheio de saúde e muita diversão

A eletrizante final do Mundial de Clubes da FIFA realizado neste mês de fevereiro entre o Palmeiras e Chelsea chamou a atenção dos apaixonados pelo futebol de todo o mundo e o motivo foi bastante especial para todas as boleiras: mulheres estão no comando desses clubes de destaque.

Marina Granovskaia, Diretora de Futebol do Chelsea e Leila Pereira, presidente do Palmeiras se tornaram o centro da transmissão, afinal, ainda não é todo dia que vemos duas mulheres no cargo mais alto de uma área que até então era dominada em sua grande maioria por homens.

Além disso, elas tiveram papel fundamental no desempenho dos clubes que nesta temporada foram o campeão e vice-campeão, uma façanha para encher de orgulho todo o público que um dia convivia com a proibição feminina da prática ou envolvimento na modalidade.

Conhecida como a Dama de Ferro do Chelsea, Marina Granovskaia, é considerada a mulher mais importante do futebol mundial. Com 47 anos, a executiva de negócios russa-canadense é diretora do clube desde 2013. Por mais de 10 anos, ela foi assistente de Roman Abramovich, magnata do time inglês.

Foi Marina que liderou a maior venda da história do Chelsea, a transferência do belga Eden Hazard para o Real Madrid por 100 milhões de euros e a compra de Lukaku, adquirido da Inter de Milão em 2021 em uma transação recorde no futebol italiano que envolveu 115 milhões de libras, equivalente a R$ 700 milhões à época.

Discreta com relação à imprensa internacional, foi também Marina que intermediou o acordo de patrocínio do Chelsea com a Nike, que paga 60 milhões de libras, perto de R$ 427 milhões, por ano para o clube por 10 anos

Em 2018, a revista Forbes classificou a diretora do clube como número 5 em sua lista de “mulheres mais poderosas nos esportes internacionais.”

Já Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é dona da Crefisa e FAM, empresas que patrocinam o clube desde 2015. Empresária, banqueira, advogada e jornalista de 57 anos, ela se tornou conselheira, foi reeleita, e depois, presidente com destaque nas eleições.

A empresária já investiu mais de R$ 1 bilhão em patrocínios na equipe do Palmeiras e é bastante participativa nas decisões da torcida, sendo ativa nas redes sociais e mídia brasileira.

Marina e Leila são parte da nova geração de mulheres no futebol que está contribuindo para que o preconceito seja combatido e o espaço de vez e voz na modalidade seja ampliado.

Todas nós que amamos o futebol agradecemos e reconhecemos a importância do engajamento das mulheres, como elas, para que nosso amor e espaço cresça ainda mais.

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