Futebol Feminino

Mês da Mulher: conheça 7 pioneiras do futebol feminino

Semana da Mulher: conheça 7 pioneiras do futebol feminino

O dia 8 de março é um lembrete da luta de todas nós por igualdade. No esporte não é diferente e algumas mulheres são destaque nesta missão de democratizar a modalidade

O Dia Internacional da Mulher é mais do que um dia para homenagens, flores e chocolates. O 8 de Março é uma data para reconhecermos e valorizarmos o papel da mulher na sociedade, lutando juntos por igualdade e para que todas tenham equidade com relação aos homens.

Infelizmente essa ainda não é uma realidade para a maioria das mulheres… nós ainda ganhamos menos; sofremos preconceito aos sermos contratadas porque “engravidamos”; em pleno 2022 convivemos com comentários machistas; ainda praticamos futebol como um tabu. São diversas as situações que fazem o Dia da Mulher muito necessário.

A boa notícia é que muito já foi conquistado e especialmente no futebol feminino, muitas apaixonadas pelo esporte contribuíram de forma impagável para que nós tivéssemos mais oportunidades. São pioneiras da modalidade que abriram caminhos e pavimentaram conquistas para que hoje nós estivéssemos mais perto – mas nem tanto assim – da sonhada igualdade. Vejam quem são elas na lista especial que preparamos neste texto comemorativo:

Marta – a nordestina dispensa apresentações. Desde 2015 é a maior artilheira na história da Seleção Brasileira – entre homens e mulheres. É a única pessoa – também entre homens e mulheres – a marcar gols em cinco edições diferentes da Copa do Mundo. Além disso é embaixadora da ONU Mulheres, sendo uma voz frequente na defesa de igualdade feminina no futebol e no mercado de trabalho.

Roseli – foi a primeira mulher a vestir a camisa 10 da Seleção Brasileira, disputando a primeira Copa do Mundo de futebol feminino, em 1991. Nesse tempo os uniformes ainda eram masculinos e nada personalizados ao corpo feminino, os primórdios da visibilidade da categoria no Brasil e no mundo.

Regiani Ritter – nos anos 70 foi a primeira mulher repórter esportiva. Quando era impensável mulheres sequer assistindo futebol, Regiani Ritter começou cobrindo folga dos colegas homens na Rádio Gazeta e depois entrando ao vivo nos gramados pela TV Gazeta.

Edina Alves Batista – entrou para a história como a primeira mulher a apitar um jogo masculino profissional da FIFA. Tendo como parceiras as auxiliares Neuza Back, também brasileira, e de Mariana de Almeida, argentina, elas atuaram na partida entre Al Duhail e Ulsan Hyundai FC, pelo Mundial de Clubes 2020.

Emily Lima – só em 2016, o time brasileiro de futebol feminino teve a sua primeira técnica e foi ela, Emily Silva, que entrou para a história como a primeira mulher a comandar a Seleção Brasileira. Com a camisa brasileira foi campeã pelo Torneio Internacional de Futebol Feminino e no Santos foi vitoriosa no Campeonato Paulista de Futebol Feminino, além de vice-campeã da Libertadores 2018.

Pia Sundhage – atualmente técnica da Seleção Brasileira de futebol feminino, Pia foi uma importante jogadora quando a modalidade ainda engatinhava. Em 1984 foi artilheira da primeira edição da Eurocopa. Como treinadora também coleciona títulos, sendo duas vezes medalhista de ouro em Jogos Olímpicos (Pequim-2008 e Londres-2012). Na Rio-2016, ficou com a prata, mas já à frente da Suécia, seu país de origem.

Formiga – é a única futebolista a ter participado de 7 edições dos Jogos Olímpicos (1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020), sendo também a única que participa da modalidade desde que passou a fazer parte das Olímpiadas. É duas vezes vice-campeã olímpica e uma vez vice-campeã mundial de futebol feminino.

Gostaram da nossa seleção de pioneiras? Deixe nos comentários a sua sugestão de alguma veterena que ficou de fora da nossa lista.

Feliz mês da mulher para vocês, para nós!

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