Futebol Feminino

Copa do Mundo de futebol feminino de 2023 pode acontecer no Brasil

Copa do Mundo de futebol feminino de 2023 pode acontecer no Brasil

Com mais estrutura e pela primeira vez na história com 32 seleções em campo, o torneio recebeu a candidatura da Colômbia, Japão, Nova Zelândia, Austrália e Brasil

O país do futebol, pode se tornar ainda mais apaixonado pela modalidade, ao sediar a Copa do Mundo de futebol feminino em 2023. O Brasil é uma das nações que se candidataram para ser sede do maior torneio esportivo da categoria, ao lado da Colômbia, Japão, Nova Zelândia e Austrália.

O país-sede da 9ª edição da disputa, será anunciado em junho de 2020, enquanto isso, a FIFA segue visitando a estrutura local dos candidatos. Em fevereiro, a CBF acompanhou as visitas em São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro, três dos oito locais que a instituição disponibilizou como opções de sedes – Belo Horizonte (Mineirão), Brasília (Mané Garrincha), Manaus (Arena da Amazônia), Porto Alegre (Beira-Rio), Recife (Arena de Pernambuco), Rio de Janeiro (Maracanã), Salvador (Arena Fonte Nova) e São Paulo (Arena Corinthians).

Principais características avaliadas pela FIFA

Na disputa entre os países para a escolha da sede da Copa do Mundo de futebol feminino, a FIFA coloca percentual de importância em cada aspecto importante para a realização do torneio, entre eles a avaliação de risco e técnica e a descrição sobre informações relevantes.

A infraestrutura tem o percentual de 70% e engloba a qualidade dos estádios, que representa 35%, instalações para equipes e árbitros – como locais de treinamento -, 15%. As acomodações somam 10% e os locais de transmissão como IBC (5%) e outros locais (5%) completam os outros 10%. Soma-se à infraestrutura os 30% das previsões de desempenho comercial.

Brasil é o favorito na escolha

Por ter sediado a Copa do Mundo de futebol masculino em 2014, o Brasil tem estruturas prontas e setor hoteleiro treinado para receber a competição. Esse motivo, aliado à tradição e a visibilidade do país na modalidade, dão o favoritismo da escolha da FIFA às terras brasileiras.

A projeção internacional da Seleção Brasileira e de craques como Marta e Formiga, aumentam o know-how do Brasil em receber a Copa. Em entrevista recente para o Globo Esporte, Marco Aurélio Cunha, diretor de futebol feminino da CBF, disse que a Confederação Brasileira de Futebol tem prestígio internacional e, em razão disso, tem boas chances de garantir a realização do torneio em solo brasileiro.

Os países concorrentes

A Colômbia não tem tanta tradição no futebol feminino, mas tem como ponto forte seus estádios estruturados e ampliados para receberem a Copa América deste ano. Com isso, a infraestrutura nova e recente, pode somar pontos à decisão da FIFA.

Austrália e Nova Zelândia resolveram unir as candidaturas na tentativa de sediar a próxima Copa do Mundo. O pedido foi intitulado de “As One 2023” e de acordo com os países, a parceria promete nova era para a modalidade.

Ao lado do Brasil, o Japão também é favorito para sediar o torneio. Próxima sede das Olimpíadas, o país costuma receber importantes eventos internacionais e quando faz, impressiona.

Sediar a Copa do Mundo de futebol feminino é mais uma oportunidade para o nosso futebol ter ainda mais destaque e mostrar ao mundo que a modalidade não tem limitação, nem gênero: tem paixão! Para frente, Brasil!

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